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11 de julho: É a vez dos trabalhadores ocuparem as ruas

Aconteceu ontem, 10 de julho, às 10 horas, na sala de imprensa da Alesc a coletiva de imprensa com os representantes das seis centrais sindicais que estão organizando o Dia Nacional de Mobilização em Santa Catarina.

 

Na oportunidade, os dirigentes puderam destacar a pauta que será levada às ruas e a importância da unidade para alcançar conquistas para os trabalhadores “Estamos num momento único, é a primeira vez que se tem uma unidade entre todas as centrais com o objetivo único de lutar pelos trabalhadores”, ressaltou Joaninha de Oliveira, dirigente do CSP Conlutas (Central Sindical e Popular de Santa Catarina).

As pautas definidas pelas centrais são: a reforma agrária e urbana; qualidade no transporte público; fim dos leilões do petróleo; fim do fator previdenciário; mais investimentos em saúde, educação e segurança; valorização das aposentadorias; regulamentação da convenção 151 da OIT (Organização Internacional do Trabalho); contra o Projeto de Lei 4.330, sobre terceirização e a redução da jornada de trabalho sem redução de salários.

O presidente da CUT-SC, Neudi Giachini comentou as lutas dos movimentos sociais e sindicais do país que sempre estiveram à frente das mobilizações e dessa vez não seria diferente. “Nós sempre protagonizamos as lutas deste país, estamos nas ruas desde 1970. E só neste ano já realizamos dois grandes atos em defesa da classe trabalhadora. Uma marcha em Brasília, no dia 6 de março que reuniu mais de 50 mil trabalhadores de todo o país e também em Santa Catarina dia 08 de maio, na Marcha dos Catarinenses. Agora com as manifestações do último mês, percebemos como uma oportunidade de levar as nossas pautas novamente as ruas e fazer com que elas tenham andamento no Congresso Nacional”, destacou Neudi.

Acompanhando as manifestações que vão acontecer por todo o país, em Santa Catarina o ato esta dividido em cinco regiões, que de acordo com Nicolau de Almeida Neto dirigente da UGT (União Geral dos Trabalhadores), esta estratégia foi pensada para que trabalhadores de diferentes partes do estado pudessem sair as ruas e levarem suas reivindicações.

Região Sul – Grande ato às 15 horas na cabeceira da Ponte em Laguna

Região Norte – Concentração a partir das 13 horas no trevo entra a BR-470 com BR-101 em Itajaí, com grande ato para às 15 horas

Região da Grande Florianópolis – Concentração a partir das 13 horas na Praça Tancredo neves em frente da Alesc, com marcha pelas ruas do Centro a partir das 15 horas

Região Oeste – Concentração em quatro pontos de Chapecó a partir das 13h30 com marcha até o centro da cidade e grande ato às 17h30

Região Serrana – Concentração a partir das 09 horas no pedágio da BR-116 em Correia Pinto e grande ato a partir das 13 horas

Neudi Giachini ainda destacou que não serão feito piquetes nas portas de empresas. “Queremos é que as nossas pautas também sejam atendidas, os trabalhadores que quiserem aderir a paralisação estão convidados, mas não vamos forçar ninguém a parar. Também não pretendemos deixar rodovias fechadas por mais de uma hora. A nossa manifestação é para os trabalhadores e não contra eles, não é correto deixar alguém trancado por horas numa fila, como vimos em diversas manifestações em junho”, lembrou Neudi.

Fonte: CUT- SC

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