Duque: Sindicato se reúne novamente para discutir proposta de aditivo
Diretoria do Sindicato apresentou ao consultor Magnus a decisão dos trabalhadores quanto ao aditivo
Conforme combinado, representantes do Sindicato dos Mecânicos se reuniram nesta sexta-feira (22/08) com o consultor da Value, Magnus Carvalho de Couto e com o advogado da Metalúrgica Duque Assione Santos, recentemente contratado. Participaram da reunião também alguns trabalhadores da Metalúrgica, Wilmar José Hellman, Paulo Sergio Medina e Valdonir F. Comelea.
A discussão girou em torno da proposta de pagamento dos credores trabalhistas, debatida no dia 16 de Agosto com os trabalhadores, que se mostraram contra o plano, da forma pelo qual foi apresentado.
A alteração prevê o desmembramento dos galpões do Parque Fabril em duas matrículas imobiliárias. Desde modo, o galpão industrial (três) será colocado à venda e o valor obtido será utilizado para o pagamento dos credores trabalhistas, isso, caso a empresa não consiga crédito financeiro para honrar este compromisso.
O valor do crédito deverá ser pago em até 12 meses, contados da homologação do Plano. Caso não seja efetuado o pagamento da Classe Trabalhista neste período, o imóvel (galpão três) será dos trabalhadores. E este fator foi um dos que mais preocupou a classe trabalhista.
Para o presidente do Sindicato, Evangelista dos Santos o terreno que deverá ser destinado ao pagamentos dos créditos trabalhistas não é ruim. O problema é a localização, é necessário uma entrada separada para que haja interessados na compra do imóvel. “Eu visitei o terreno e o acesso à ele é muito ruim.”, lamenta.
Outro receio é com relação à venda do terreno após os 12 meses. Evangelista teme que após os 12 meses a responsabilidade da venda do imóvel seja destinada aos trabalhadores, ou seja, após este período o terreno é entregue aos trabalhadores que terão o compromisso de vender o imóvel.
A diretoria do Sindicato deverá se reunir novamente com Magnus para continuar as discussões acerca do aditivo ao plano. Esperamos que nossas propostas sejam estudadas e que melhores condições sejam apresentadas, os trabalhadores merecem respeito e não retirada de seus direitos, pois eles são fundamentais para a recuperação da Metalúrgica!