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Duque: Administrador pede novo prazo para apresentar suas considerações

Duque: Administrador pede novo prazo para apresentar suas considerações

Na Assembleia do dia 03/12, as classes trabalhista e dos quirografários votaram pela aprovação do plano, mas a classe de garantia real decidiu pela falência

Passados três meses da Assembleia de Credores da Metalúrgica Duque, e a situação da empresa segue indefinida. Isso porque, após conceder prazo para o Banco Itaú se manifestar, a respeito do apelo da Duque, pedindo a aprovação do plano de recuperação, independente do voto do Itaú, o administrador judicial, Anderson Socreppa pediu mais 15 dias para analisar as petições, em vista da complexidade do caso.

A Juíza, Viviane Isabel Daniel Speck de Souza vai despachar hoje, e deverá conceder novo prazo. Depois disso, ainda será submetido ao Ministério Público. Após a manifestação do administrador e do Ministério Público, retorna para a Juíza, que então irá proferir a sentença. Com esta tramitação, a sentença não deverá sair antes do mês de maio/2015.

A empresa segue em atividade, com 100 trabalhadores. As ações trabalhistas, tanto as coletivas, que buscam o pagamento de salário e FGTS, como as individuais, que cobram as verbas rescisórias, seguem seu tramite normal na Justiça do Trabalho.

Ao final, com a elaboração dos cálculos, serão emitidas certidões para habilitação no processo de Recuperação Judicial, na Justiça Estadual, tudo se revolve no processo que tramita na Justiça Estadual, onde está formulado o pedido de Recuperação Judicial. A decisão poderá ser pela Recuperação Judicial ou a Decretação da Falência.

As duas situações são complicadas para os trabalhadores, a falência bem mais, assim é que o Sindicato indicou o voto pela aprovação do Plano de Recuperação. Para isto exigiu que um dos terrenos da empresa estivesse vinculado aos créditos trabalhistas.

O que se analisa é que com a Recuperação Judicial, haverá o prosseguimento das atividades, com a supervisão da Justiça, através do Administrador Judicial, favorecendo a venda do patrimônio, por um melhor preço, além de antecipar a possibilidade, pois não teríamos que aguardar o processamento da falência, para então vender no imóvel, através de leilões, onde as experiências mostram uma situação mais delicada. O sindicato defende também o afastamento da administração pois entende que assim trará mais credibilidade tanto por parte dos credores, quanto aos fornecedores. 

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